domingo, 26 de abril de 2009

CRÔNICA: O rolo

Por Radígia de Oliveira

Ele nasceu na Inglaterra, mas vive mais no Brasil que na terra da rainha. Autodidata, aprendeu sozinho a falar português. Em qualquer oportunidade, faz questão de mostrar que aprendeu a língua dos nativos: “despeja” português com sotaque para todos os lados e ainda tem o atrevimento de corrigir quem fala de maneira diferente da língua formal que ele aprendeu em manuais e tais...

Em uma das viagens a Brasília, aceitou o convite para ir a uma festa com duas amigas. No meio do caminho, uma delas, pernambucana "arretada", comentou: “Huum.... tomara que meu rolo esteja lá”. Ansioso por se mostrar entendedor até das gírias brasileiras, o inglês achou que bastava trocar masculino por feminino e a frase valeria para ele. Então, soltou mais uma das suas: “Ah, eu também espero encontrar uma rola nessa festa”. As meninas não conseguiram conter o riso e a piada improvisada foi motivo de comentários durante toda a festa. Até hoje o inglês não entende a razão de tanta gargalhada. Rá-rá-rá!!! O Big Ben não tocou pra ele!

Foto Big Ben: by tethairwen, disponível em www.morguefile.com/archive/display/230067

Foto Congresso: by xenia, disponível em http://www.morguefile.com/archive/display/81682

A música deste texto: Samba do Approach, com Zeca Pagodinho e Zeca Baleiro
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