terça-feira, 22 de junho de 2010

O ano eternamente interminável

Por Radígia de Oliveira

“A nossa história começa com um réveillon e termina com algo parecido a uma ressaca — ressaca de uma geração e de uma época. Entre os dois, o Brasil e o mundo viveram um tempo apaixonado e apaixonante”. É assim que começa o livro “1968 – o ano que não terminou”, do escritor Zuenir Ventura.

Sim, 1968 continua... Em homenagem ao ano eternamente interminável, a equipe do programa Na Era do Rádio, da Rádio Câmara, produziu um especial sobre os fatos e as canções da época. O fim da Primavera de Praga, o assassinato de Martin Luther King e os movimentos estudantis estão entre os fatos históricos. Na música, destaque para "Baby", com Gal Costa, "Soy loco por ti, America", com Caetano Veloso, e "Bom tempo", com Chico Buarque.

A primeira parte do Na Era do Rádio sobre 1968 está dividida entre os quatro blocos abaixo. A produção do programa é de Marcos Brochado.

Bloco 1 - Na Era do Rádio - 1968
Bloco 2 - Na Era do Rádio - 1968
Bloco 3 - Na Era do Rádio - 1968
Bloco 4 - Na Era do Rádio - 1968

“A história do ano acaba aqui. Na verdade, era apenas o começo. 1968 entrava para a História, senão como exemplo, pelo menos como lição”. Assim termina o livro de Zuenir. O escritor cometeu apenas uma falha: não registrou uma linha sequer sobre O Nascimento do Ano. Algum palpite?

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